Quando se fala em Turismo de Base Comunitária estamos falando da real oportunidade de comunidades receberem boa parte das receitas geradas pelo turismo. Esqueça aquela coisa de apenas visitar, pagar uma taxa irrisória e ir embora. Não estamos falando de vivenciar a comunidade mas a maior parte do que o visitante pagou ficar com a empresa organizadora da viagem: a ideia é que o coração fique na viagem e que a experiência marque para sempre. Então, conheça essa forma de viajar que cada vez mais vem ganhando adeptos em todo o mundo
Pessoas e comunidade como protagonistas
Uma das principais diferenças do turismo de base comunitária para os outros tipos de viagem é que o visitante se integra totalmente àquela comunidade. É recebido na casa das pessoas que lá vivem e mergulha no modo de vida local e sua cultura.
O TBC preza por experiências genuínas e sustentáveis. E nada mais genuíno que você viver intensamente o lugar novo que visita. Os comunitários visitados são os seus anfitriões e compartilham seu dia a dia e suas experiências, o que torna cada viagem que você faz única e mais valiosa ainda.
Turismo de Base Comunitária como ferramenta de desenvolvimento humano e social
Quem opera e pratica o turismo de base comunitária deve estar verdadeiramente engajado na questão da sustentabilidade em todas as suas dimensões: econômica, social e ambiental. É necessário, antes de tudo, estabelecer uma política clara e transparente de sustentabilidade. Desde como enxerga a questão, quais as premissas em sua atuação, como aborda o tema em seu dia a dia, etc. Em relação às comunidades, deve ter clareza de como pode favorecer seu desenvolvimento e valorizar o que há de genuíno e precioso ali.
Os roteiros de TBC acontecem, geralmente, em comunidades localizadas em áreas remotas. As empresas que operam roteiros dessa natureza, como a Vivejar, praticam os princípios do chamado comércio justo. Ou seja, valorizam, de fato, a cultura e a identidade local. Isso quer dizer que grande parte da renda gerada através do turismo fica com a comunidade. Ela se desenvolve economicamente e socialmente e melhora cada vez mais as condições de recepção. Tudo para tornar sua viagem a melhor possível.
Os valores são equilibrados e justos, além de devidamente acordados com as comunidades receptoras.
“Quem faz toda essa preparação e organização das comunidades acaba sendo a operadora. Portanto, há o custo de desenvolvimento de roteiros que a empresa tem que diluir na formação de preços e pacotes. E tudo isso faz uma diferença gigante na qualidade da experiência que o visitante vai ter. E é isso o que ele paga de diferença: a experiência única, humana e sustentável que terá”. É o que garante Lucila Egydio, consultora em projetos de turismo e sustentabilidade.
Experiências genuínas, com calor humano
Os roteiros são considerados, em sua maioria, bem exclusivos. Uma vez que não é possível fazer as viagens com grupos imensos, em larga escala, os roteiros de turismo de base comunitária são praticamente customizados.
“Tudo isso depende muito do tipo e da localização de cada comunidade. Mas, em geral, os roteiros são indicados para os viajantes que apreciam experiências, digamos, menos pasteurizadas. E gostam de lugares originais, com calor humano”, explica Lucila.
Resumindo, no Turismo de Base Comunitária é preciso gostar de gente, pois são as pessoas o principal atrativo desse tipo de turismo. Novas sensações, gostos e cheiros novos. Muitas das comunidades estão inseridas e ambientes paradisíacos, o que faz da viagem algo muito rico e enriquecedor.
E as famílias costumam gostar muito desse tipo de troca, que é afinal disso que se trata, não é mesmo? Basta ter o cuidado de escolher comunidades que sejam seguras para crianças. Grupos de alunos, profissionais e corporações que desejem ver a vida sob outros prismas também ganham muito com esse tipo de turismo.
E você, tá esperando o que para mergulhar numa cultura diferente e viver um lugar que nunca conheceu? Clique aqui e conheça nossos roteiros.
