O DESTINO
Apresentamos uma experiência autêntica: um Cruzeiro fluvial pelas belezas do rio Negro no Amazonas. E por onde começamos? No coração da floresta amazônica, encontramos Manaus que com mais de 2 milhões de habitantes nos encanta com muita história,sabores e floresta,no começo do século XX já foi conhecida como a Paris dos Trópicos.
Mas o protagonista desse roteiro é o nosso Rio Negro: Imagine navegar pelo maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, o mais extenso rio de águas escuras do mundo e o sétimo maior em volume de água. É conhecido por sua beleza única e pelos povos que habitam suas margens repletas de grandes árvores, pelos lagos ricos em biodiversidade e abundante cultura amazônica.
A EXPERIÊNCIA
O cruzeiro – Sentidos Amazônicos – inicia com uma emocionante viagem de barco a partir de Manaus, explorando o encontro dos rios Negro e Solimões. Os dias são preenchidos com diversas atividades, incluindo passeios de canoa, visitas a comunidades ribeirinhas, observação de fauna e flora locais, e experiências culturais autênticas. A jornada passa por locais como o Canal do Xiboreninha, Vila do Igarapé Preto, Lago Encantado, Rio Ariaú, arquipélago de Anavilhanas, e a comunidade Baré Nova Esperança. A expedição termina com uma visita a uma tribo indígena e o retorno a Manaus, proporcionando uma imersão completa na biodiversidade, cultura e beleza da Amazônia.
Essa expedição está disponível nos meses de fevereiro a setembro. Itinerário
criado pelo biólogo Moacir Fortes Junior.
Prepare-se! Amazônia é um universo misterioso. Local onde tudo ultrapassa o comum: a abundância das águas e de peixes – o pirarucu é o rei da água doce – a exuberância da flora, enfim,o paraíso dos que amam a natureza.
Roteiro
Início de Viagem e Encontro das Águas
Embarcamos às 10:00 em um porto em Manaus e iniciamos nossa jornada com um briefing de segurança e apresentação da tripulação e hóspedes. A saída é por Manaus, capital do Amazonas, o Porto de Lenha como foi nomeada há tantos anos. Deixamos para trás prédios, carros e os barulhos da cidade para navegar os rios, as verdadeiras estradas para àqueles que desejam conhecer verdadeiramente a Amazônia.
A princípio, o Rio Negro nos leva ao seu encontro com o barrento Rio Solimões, encontro esse que visualmente deslumbra e encanta seus visitantes. Os rios que se encontram e não se misturam são o nosso primeiro ponto de observação.
Navegaremos o Rio Solimões em canoas menores para facilitar nossa contemplação da vida local. Entre os motores e os habitantes das casas flutuantes em meio aos rios, seguimos o fluxo do rio, acompanhados pela correnteza que nos carrega ao Canal do Xiboreninha, nos afastando dos sons e burburinhos para nos abraçar com os sons das aves e macacos que lá residem, um local tão próximo da grande cidade e, ainda assim, tão cheio de vida selvagem.
Retornamos à embarcação próximo ao pôr do sol e, à noite, voltamos ao canal para observarmos a vida noturna da área com a focagem feita em canoas pela região. Com o horário de descanso se aproximando, seguiremos então em navegação noturna a oeste em direção à vila do Igarapé Preto, são aproximadamente cinco horas de navegação.
Vila do Igarapé Preto e Janauacá
Dia de conhecer a região do local conhecido como Igarapé Preto. A vila é uma bela amostra do estilo de vida ribeirinho das diferentes comunidades que vivem às margens dos rios e de seus afluentes. A vida em comunidade na Amazônia adiciona à produção agrícola e à colheita de frutas típicas e grãos a produção da farinha de mandioca, tão estimada pelos locais. Com sorte, teremos a oportunidade de presenciar essa produção, assistir à colheita ou até mesmo ao plantio dessas frutas tão características do Brasil e do Amazonas, como cacau, maracujá, jenipapo e urucum.
Encontramos nessa área também seringueiras, árvores altas que, a partir de seus troncos, por tantos anos ofereceram o látex para produção de borracha. Esse item trouxe tanto destaque e riqueza para a região no passado e foi responsável pelo último delineamento dos estados do Acre, Rondônia e Amapá, que também eram produtores. Um marco econômico e cultural.
Nossa jornada continua, agora de canoa, atravessando a comunidade em direção a um local chamado de Lago Encantado. Aqui, teremos a oportunidade de observar uma floresta flutuante, diferente dos igapós, que são florestas submersas muito próximas aos rios. No Lago Encantado, as árvores realmente flutuam.
Um local de beleza única, oferece uma amostra da biodiversidade amazônica em seu primor, a demonstração da força da natureza que produz uma floresta flutuante formada principalmente por aningas, que se misturam a outras espécies, água e detritos, formando um substrato capaz de oferecer base a outras plantas em uma espécie de balsa orgânica com cultura hidropônica. Árvores como o açaizeiro, que tipicamente crescem em terra e chegam a grandes alturas, nesse ambiente tão rico em nutrientes, crescem e se movem com o ir e vir dos barcos, mostrando, assim, que também flutuam com os demais. Palavras não são suficientes para demonstrar a grandeza natural experimentada ali, e tão passível de extinção. Preservar é preciso!
Retornamos para almoço e, no final da tarde, seguimos para a região conhecida como Janauacá, com opções de atividades divididas entre pescaria recreativa e passeio de contemplação de pássaros e vida local pelos canais do rio Mamory. Neste dia, se tivermos sorte, conheceremos uma ave muito bela típica da região chamada de Cigana.
À noite, adentro do lago Janauacá, na ponta do Miuá, conduziremos uma nova focagem para observação da vida selvagem da fauna dessa região. Por aqui, geralmente avistamos preguiças e outros animais em nossos passeios. Seguimos em navegação noturna rumo ao Rio Aria.
Durante a noite, navegamos pelo rio Solimões, passando pela frente de Manaus para seguirmos pelo Rio Negro em direção ao Rio Ariaú. Após o café da manhã, faremos um passeio de canoagem para observação da fauna característica da área com 2 horas de duração aproximadamente.
A lenda diz que os botos surgem à noite em festas ribeirinhas, mas por aqui os vemos na cor rosa exclusiva da Amazônia acompanhando os barcos como guias locais. Animais de beleza única, os golfinhos de água doce são uma atração especial a ser contemplada na região do Acajatuba. Uma excelente oportunidade de registro fotográfico com a visita ao local.
À tarde, já na região das Três Bocas, seguimos em navegação pelo arquipélago de Anavilhanas, um conjunto de 400 ilhas, e é aqui que exploraremos tranquilamente os canais estreitos e profundos com nosso barco, nosso top deck se transforma em uma torre de observação e contemplação.
Um momento para absorver tudo o que foi vivido nesses dias de navegação, e ainda estamos a viver, celebrando entre araras, tucanos, papagaios e com um cenário perfeito para um coquetel e Happy Hour, nada como desconectar do corre-corre do cotidiano e se reconectar com a natureza, a Amazônia é seu cenário e, com seu drink favorito em mãos, o que mais pode-se desejar?
O dia ainda não acabou! À noite, buscaremos mais novos caminhos para contemplação da fauna e flora da região, oportunidade de observação da vida da joia amazônica que é o arquipélago de Anavilhanas. Seguimos viagem com a navegação noturna baixando o rio Negro e seguindo para seu afluente, o Rio Cuieras.
Amanhecemos na região do Cuieras, faremos um passeio de contemplação da vida selvagem ainda pela manhã no igarapé do Tucumã e, em seguida, visitaremos a comunidade Baré chamada Nova Esperança, uma comunidade formada principalmente por familiares, de descendência indígena, que fazem de sua arte e artesanato seu modo de vida. Produzem joias para uso próprio, itens de decoração para casa entalhados em madeira e sentem-se empolgados em compartilhar com os visitantes suas ideias e produções.
No período da tarde, subimos mais um pouco o rio Cuieras em direção ao lago Jaradá, lá faremos uma pequena trilha simples e de fácil acesso para conhecer um micro ecossistema único, a Campina. Iniciamos nossa caminhada em mata mais alta que gradativamente baixa, passando pela região de campinarana, para finalmente chegarmos a campina aberta.
Neste local, é possível avistar orquídeas e bromélias com flores, se tivermos sorte, o que embeleza ainda mais nossa visita. Faremos a caminhada de volta pela trilha, até a beira do Lago Jaradá onde teremos um Jantar especial, à beira da mata, na Choupana na lateral do lago. Para quem desejar a experiência mais completa, oferecemos redes para dormida na casinha de palha na beira da mata. Navegação noturna é em direção a Manaus.
Continuaremos nossa navegação de retorno a Manaus. Por volta do meio-dia, seguiremos a uma comunidade indígena, os Tatuyos, para uma apresentação onde generosamente compartilham conosco sua cultura por meio de histórias combinadas com rituais de apresentação. É um momento de partilha e oportunidade de escuta e aprendizado excepcional.
Essa comunidade originária da região da Cabeça do Cachorro, Noroeste do estado do Amazonas, formada por pelo menos 14 diferentes etnias indígenas mudou-se para próximo a Manaus para que pudessem ter melhores condições econômicas de subsistência e, também, para poderem apresentar um pouco de sua cultura, por isso perguntas são bem-vindas para quem desejar saber mais sobre essa tribo.
Assim encerramos nosso 5º dia de expedição, certos que conhecemos mais da Amazônia, aprendemos sobre sua cultura, história e povo, vimos, ouvimos e sentimos a verdadeira essência da floresta amazônica.
Chegada em Manaus com previsão para às 16:00
Mais informações
Itens inclusos:
4 pernoites na embarcação em cabines climatizadas
Café, almoço e jantar
Água mineral (disponível em bebedouros no barco)
Acompanhamento de guia especializado no destino Amazônia – idioma português e inglês
Atividades de ecoturismo, e taxas de visitação nos locais visitados
Seguro de viagem – Vivejar
Itens não inclusos
- Passagens aéreas;
- Despesas pessoais
- Bebidas alcoólicas
- Itens não especificados como incluso
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
- O ministério da saúde recomenda (não obrigatório) a vacinação da febre-amarela para todos os viajantes acima de 09 meses que entram em zonas endêmicas no Brasil, como a região amazônica;
- Por se tratar de um itinerário em meio à natureza, os atrativos e percurso estão sujeitos à alteração conforme o nível do rio, garantindo a segurança e conforto dos viajantes;
- Considerando as atividades no último dia do roteiro, indicamos que o voo de retorno a partir do Aeroporto de Manaus seja após as 21h00;
- As cabines possuem uma cama viúva e uma cama de solteiro em estilo beliche, acomodando até 3 pessoas.
- Para maior comodidade e conforto, indicamos o máximo de 02 adultos por cabine, com a possibilidade de um terceiro passageiro criança;
- Adicional para Cabine Master com maior espaço, cama king size (2,03 x 1,95) e janelas panorâmicas: 10% sob a tarifa por pessoa;
- Em consonância com a deliberação normativa nº 161 de 09 de Agosto de 1985, da Embratur, em caso de desistência após assinatura do contrato de viagem, serão retidos: com até 31 dias de antecedência, 10% do valor total a título de despesas operacionais; entre 30 e 21 dias anteriores ao embarque, será retido 20% do valor do pacote; após os 20 dias anteriores ao embarque, 80% do valor do pacote.