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O turismo, tradicionalmente associado ao lazer e à geração de renda, está passando por uma transformação significativa. O Turismo de Base Comunitária (TBC) emerge como um modelo autêntico que prioriza práticas mais sustentáveis e responsáveis. Diferentemente do turismo convencional, dominado por grandes empresas, o TBC coloca as comunidades locais no centro das decisões, permitindo que elas definam as atividades, estabeleçam remuneração justa e direcionem os benefícios para o desenvolvimento regional.

O Brasil possui um enorme potencial para o desenvolvimento do TBC, com comunidades tradicionais diversificadas, como quilombolas, indígenas, ribeirinhos e caiçaras. Projetos como os do Instituto Vivejar no Rio Grande do Norte são exemplos concretos da viabilidade e dos benefícios desse modelo, promovendo inclusão social, troca de saberes e fortalecimento das tradições culturais. Saiba mais sobre os projetos  aqui e aqui

O Instituto Vivejar acredita no TBC como o futuro do turismo, com uma abordagem baseada no protagonismo comunitário, na proteção ambiental e na valorização cultural. Esses pilares garantem que as comunidades anfitriãs sejam agentes ativos na criação de experiências turísticas, não apenas beneficiárias.

Viajantes que optam pelo TBC vivem experiências autênticas e profundamente enriquecedoras, que transcendem o turismo convencional. 

Ao participar de rituais culturais, como celebrações tradicionais ou práticas espirituais, os visitantes têm a oportunidade de compreender valores e histórias locais sob uma perspectiva única: aprender técnicas de artesanato diretamente com os artesãos da comunidade não apenas revela os segredos de saberes passados de geração em geração, mas também cria uma conexão tangível com a cultura local. Além disso, o simples ato de compartilhar o cotidiano das comunidades anfitriãs, como acompanhar a rotina agrícola, pesqueira ou culinária, permite ao viajante imergir na essência do local. Essas experiências promovem um aprendizado mútuo, em que o visitante não é apenas um observador, mas um participante ativo, vivenciando uma troca cultural genuína que amplia horizontes e fortalece laços humanos.

Apesar de desafios como infraestrutura limitada, necessidade de capacitação e concorrência com o turismo de massa, as oportunidades para o TBC são vastas. Com apoio de governos, empresas e organizações, esse modelo pode se tornar um motor de desenvolvimento sustentável em várias regiões do país.

O turismo caminha para atender à demanda por experiências mais autênticas e significativas. O TBC responde a essa tendência, oferecendo uma alternativa ao turismo massificado e padronizado. Ao optar por esse modelo, os viajantes ajudam a construir uma sociedade mais justa, sustentável e culturalmente rica.